Hoje é o ultimo dia que escrevo pensando em você
Quatro meses se passaram, saí da minha crisálida
E hoje tenho as respostas do que antes não podia compreender
Amei te conhecer desde o primeiro dia,
meu primeiro pensamento foi "ele tem cara de cafajeste"
devia ter guardado esse pensamento com mais afinco
você de um tudo fez pra que eu gostasse de você
sua natureza é essa, a de conquistar
usar as pessoas a sua vontade e prazer
Não vi isso de começo, tinhamos um acordo de sermos sinceros
Isso eu fui do dia que te conheci até o dia que conheci o outro você
E quando lembro de tudo vejo as vezes que tu mostrou a outra face
Parecia um sonho algumas horas
Como se tivesse encontrado o meu guarda de castelo
Castelo esse uma memoria na areia apagada por um onda leve
No fim das contas você me libertou
Trouxe do fundo da minha alma a vontade de mudar
Hoje sou só eu, para mim, em mim
Enfim chego a uma conclusão
Agradeço todo dia por você ter entrado em minha vida
e em dobro agradeço por não ter ficado
Não foi que não demos certo
O que você procurava era uma gaiola
Enquanto tudo que eu queria era me libertar da minha
quarta-feira, setembro 14, 2016
domingo, maio 01, 2016
Silêncio!
Em tão pouco tempo me acostumei a você
Bons dias e boas noites iniciavam e terminavam meu dia
Sua presença no meu telefone
Sua presença aonde quer que eu fosse
Agora silêncio
Minha nuca arde,
Meu peito mal bate
Olho insistentemente procurando novas mensagens
Mas o silêncio é a mensagem mais clara que qualquer outra
Antes do silêncio um bombardeio
Palavras como facas, seu pouco caso mirou no coração
Acendo mais uma cigarro
Espero que a fumaça mate esse desassossego
Mas a fumaça sai, o desassossego fica
Relembro de tudo, sorrisos, o deslizar dos nossos corpos
por muitas vezes pensei que a sorte me ganhou
via você em meus planos, em cada ação que eu tomava você estava
Isso ainda não mudou, isso ainda está fundido ao meu peito
Tudo foi tão repentino que o começo e o fim se misturam
Sinto que ainda estou perdido no meio
Não sei do futuro, não sei de nós
Não sei se existe nós, não sei o que pensas,
Não sei o que quer, não sei se tuas palavras eram verdadeiras
Não saber me mata, acendo outro cigarro
Pois se é pra morrer, prefiro ter o controle da minha morte
Ao invés de ficar agonizando em inquietude
O pior de tudo é eu ser tão visceral
Me joguei mirando o mar e cai direto nas pedras
Tenho medo do quanto gosto de você
Me machuco em meus próprios pensamentos
Como uma hidra minhas neuras se multiplicam
Ao acabar com uma três aparecem para me atormentar
O silêncio continua, mas não agonizo mais
aceitei, o tempo irá dizer, o silencio pode se quebrar em lágrimas
Ou entao direto em alegrias, de uma forma ou de outra haverá alegrias
Há de se formar alguma coisa,
As cinzas sempre conduzem a algo novo
Então que venha mais um cigarro!
Bons dias e boas noites iniciavam e terminavam meu dia
Sua presença no meu telefone
Sua presença aonde quer que eu fosse
Agora silêncio
Minha nuca arde,
Meu peito mal bate
Olho insistentemente procurando novas mensagens
Mas o silêncio é a mensagem mais clara que qualquer outra
Antes do silêncio um bombardeio
Palavras como facas, seu pouco caso mirou no coração
Acendo mais uma cigarro
Espero que a fumaça mate esse desassossego
Mas a fumaça sai, o desassossego fica
Relembro de tudo, sorrisos, o deslizar dos nossos corpos
por muitas vezes pensei que a sorte me ganhou
via você em meus planos, em cada ação que eu tomava você estava
Isso ainda não mudou, isso ainda está fundido ao meu peito
Tudo foi tão repentino que o começo e o fim se misturam
Sinto que ainda estou perdido no meio
Não sei do futuro, não sei de nós
Não sei se existe nós, não sei o que pensas,
Não sei o que quer, não sei se tuas palavras eram verdadeiras
Não saber me mata, acendo outro cigarro
Pois se é pra morrer, prefiro ter o controle da minha morte
Ao invés de ficar agonizando em inquietude
O pior de tudo é eu ser tão visceral
Me joguei mirando o mar e cai direto nas pedras
Tenho medo do quanto gosto de você
Me machuco em meus próprios pensamentos
Como uma hidra minhas neuras se multiplicam
Ao acabar com uma três aparecem para me atormentar
O silêncio continua, mas não agonizo mais
aceitei, o tempo irá dizer, o silencio pode se quebrar em lágrimas
Ou entao direto em alegrias, de uma forma ou de outra haverá alegrias
Há de se formar alguma coisa,
As cinzas sempre conduzem a algo novo
Então que venha mais um cigarro!
quarta-feira, novembro 11, 2015
Já Valsei e mais uma vez
As nuances das minhas mentiras me tiram o sono
por lembrar de seu perfume e me conter
e sentir em sua presença e disfarçar
As nuances de tuas marcas me deixam em carne viva
por usar minhas forças para me parar
sem ousar, por saber
por vezes fantasio com você, mas não sou mais de fugir em fantasias
me recolho, a âncora dos pesares me busca e volta
Mas olho, e muitas vezes não vejo,
esqueço, desobedeço e me envolvo
seu perfume, tão de outros mas tão unicamente seu
Por vezes estou a deriva sabendo que não és cais
por vezes busco teu cais sem saber
e muitas outras vezes me zombo
Quando não correspondido amor é patético
Sem saber como agir, sem saber o que esperar
as nuances de minhas mentiras me dão esperanças
busco respostas que já tenho
não aceitar é lei
Mas nada no mundo é feito em meu contentamento
ou no nosso,
Nem você!
por lembrar de seu perfume e me conter
e sentir em sua presença e disfarçar
As nuances de tuas marcas me deixam em carne viva
por usar minhas forças para me parar
sem ousar, por saber
por vezes fantasio com você, mas não sou mais de fugir em fantasias
me recolho, a âncora dos pesares me busca e volta
Mas olho, e muitas vezes não vejo,
esqueço, desobedeço e me envolvo
seu perfume, tão de outros mas tão unicamente seu
Por vezes estou a deriva sabendo que não és cais
por vezes busco teu cais sem saber
e muitas outras vezes me zombo
Quando não correspondido amor é patético
Sem saber como agir, sem saber o que esperar
as nuances de minhas mentiras me dão esperanças
busco respostas que já tenho
não aceitar é lei
Mas nada no mundo é feito em meu contentamento
ou no nosso,
Nem você!
quarta-feira, outubro 14, 2015
Evanescendo
Meu primeiro beijo já não existe mais
Foi em um bar e ele fechou
Foi excitação, olhares, um leve toque
Uma frase, tentou e conseguiu
Minha paixão já não existe mais
Foram noites, frases, sussurros,
Foi simplao, noite fria, fumaça
Minhas pernas na sua, seus olhos em mim, despedida
Você já não existe mais
Foi alegre, presente, sorriso
Um sonho, uma canção, uma brisa
De repente ausência
Minha esperança já não existe mais
Foi tola, esguia, saudosa, vítima
Olhou sua imagem e não viu os anos que passaram
Como um vinho envelheceu, porém envelheceu mal
Meu amor já não existe mais
Foi conexão, sem luxúria, prazer, dominação
Foi um olhar, só olhar e sorriso contemplativo
Sem me enganar, amor que é amor insiste
quarta-feira, setembro 02, 2015
A Prisão e ao fel
Estou outra vez aqui,
é frio, inverno, tudo cinza
lembranças se diluem com o que vivo,
como gota de tinta em água
Mais uma vez, réu
de volta a prisão e ao fel
coração a bola de ferro
que presa ao pé me segura
Mais uma vez aqui
criando e descriando
ilusões que existem só em mim
desilusões que só eu sinto
Por mais uma vez
aqui escrevo, descrevo
deixando, me queixando
sonhando e deslumbrando
Aqui outra vez
sempre olhando
sem entender, compreendo
sem entender, me rendo.
é frio, inverno, tudo cinza
lembranças se diluem com o que vivo,
como gota de tinta em água
Mais uma vez, réu
de volta a prisão e ao fel
coração a bola de ferro
que presa ao pé me segura
Mais uma vez aqui
criando e descriando
ilusões que existem só em mim
desilusões que só eu sinto
Por mais uma vez
aqui escrevo, descrevo
deixando, me queixando
sonhando e deslumbrando
Aqui outra vez
sempre olhando
sem entender, compreendo
sem entender, me rendo.
segunda-feira, agosto 17, 2015
Canal Corinto
Bem vindos ao canal
nem bem, bem mal
é hora de se ligar
para que não eleve a moral
vamos hora, hora embora
nada que surte seja
ou peleja essa que faz
dos olhos a vida é igual
como e como,
não quero engodo, a real
talvez te digam, pare!
ou so mostrem o canal
é estreito e longo
embora diga que todos naveguem
nunca se engane
é filiação afinal
toma, que vai, lá
vem, que traz, cá
mais te dizem
como você não há igual
hora espero ou desespero
é mesmo que em mãos
de moco me sinto
nada igual, nunca igual
seja como seja ou for
por vezes perdemos interesse
ou paciência,
não queremos mais a peleja
seja como seja ou for
as vezes nos perdemos
e vagamos pra outro canal
nem bem, bem mal
é hora de se ligar
para que não eleve a moral
vamos hora, hora embora
nada que surte seja
ou peleja essa que faz
dos olhos a vida é igual
como e como,
não quero engodo, a real
talvez te digam, pare!
ou so mostrem o canal
é estreito e longo
embora diga que todos naveguem
nunca se engane
é filiação afinal
toma, que vai, lá
vem, que traz, cá
mais te dizem
como você não há igual
hora espero ou desespero
é mesmo que em mãos
de moco me sinto
nada igual, nunca igual
seja como seja ou for
por vezes perdemos interesse
ou paciência,
não queremos mais a peleja
seja como seja ou for
as vezes nos perdemos
e vagamos pra outro canal
quinta-feira, agosto 13, 2015
O Retorno
Longa estrada, a frente e atras
da longa pausa, ventre que tráz
um cajado, um aro, a volta da roda
sem cansaço, sem relógio, alguma hora
Alvorecer da noite que jaz
um recomeço, um abraço,
insone alegre o mal não faz
não tenho pesares, quais glórias sofri
é volta ou roda, caminho traçado
onde está neste vale, não era enlameado?
desassossego, visões do passado
onde lhe cabe, nunca morei por estas veredas
acostumo-me a estas novas clareiras?
Qual parte pastei, por onde que passo
arrepio nunca vi, alegria, é descompasso?
Desconhecidos são os meus passos
que deixo e hora vejo ou não vejo
quão bons são, não importa
nunca apareço.
da longa pausa, ventre que tráz
um cajado, um aro, a volta da roda
sem cansaço, sem relógio, alguma hora
Alvorecer da noite que jaz
um recomeço, um abraço,
insone alegre o mal não faz
não tenho pesares, quais glórias sofri
é volta ou roda, caminho traçado
onde está neste vale, não era enlameado?
desassossego, visões do passado
onde lhe cabe, nunca morei por estas veredas
acostumo-me a estas novas clareiras?
Qual parte pastei, por onde que passo
arrepio nunca vi, alegria, é descompasso?
Desconhecidos são os meus passos
que deixo e hora vejo ou não vejo
quão bons são, não importa
nunca apareço.
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